10 de setembro de 2012

Dona Canô rumo aos 105 anos de vida


Os filhos tentam “frear um pouco as comemorações” para permitir que a matriarca dos Veloso possa transitar um pouco mais pela festa, mas a tarefa promete ser difícil. No próximo dia 16 de setembro, quando há 105 anos nasceu Dona Canô, mãe de Caetano Veloso, Maria Bethânia e outros seis filhos, a cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, deve estar lotada.
“A programação inclui a missa marcada para 10h, na Igreja da Purifcação. Depois disso, oferecemos um café no lado de fora da igreja para amigos, familiares e vizinhos que todo ano comparecem à festa”, conta o filho Rodrigo Veloso. “A novidadade desse ano é a presença do padre Reginaldo Manzotti, que irá celebrar a missa e cantar para o público”, adianta a filha Mabell Veloso.
Depois, a ideia dos filhos é reunir a família em casa, para uma confraternização mais íntima com no máximo 150 pessoas. Terá o tradicional caruru, feito com cerca de 500 quiabos, além de bolo e refrigerante para os parabéns. “O nosso esforço é para que a festa seja um pouco reduzida, para que minha mãe possa andar melhor pela casa, ter mais conforto para ver os amigos, e também para preservarmos a saúde dela. Esse caruru, por exemplo, já foi feito com 5.000 quiabos em anos anteriores”, explica o filho.
Apesar do esforço, a família reconhece que a redução dos festejos será uma tarefa difícil. “Mas ela gosta é de bagunça, de festa mesmo. Vem parente, amigo, vem gente até dos Estados Unidos. Uma amiga dela que mora em Nova York já nos enviou um cartão avisando que estará aqui no dia 16. É sempre uma grande festa”, comemora Rodrigo Veloso.
“A gente brinca aqui dizendo que o único defeito de minha mãe é que ela não gosta de uma cervejinha. A história dela é com o vinho do Porto. Outro dia chegou um amigo de Portugal e ela comentou que gostava do vinho. Dias depois, a garrafa chegou pelos Correios. Imagine a felicidade?”, conta Rodrigo Veloso. Ainda segundo o filho, a taça de vinho é para dias especiais, ou às vezes aos domingos. ” A tacinha do dia 16 nós até já separamos”, conta

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